quarta-feira, 25 de novembro de 2009

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Sinta-se mais jovem.



- Aceite os limites do seu corpo

- Coma frutas e legumes

- Descubra alguma habilidade e a pratique

- Informe-se sobre novos tratamentos

- Faça exercícios físicos moderados

- Faça sexo

- Procure se socializar em grupos de atividades para a terceira idade

- Seja um pouco vaidoso

- Use protetor solar

Otimismo e exercícios leves



A expectativa de vida no País, que era de 67 anos em 1991, aumentou para 72,5 anos em 2007, segundo o IBGE - uma diferença de 5 anos e meio. O médico Luiz Eduardo Sampaio acredita que os indicadores sociais estejam relacionados à evolução da medicina e à conquista do saneamento básico em algumas regiões do País.


Mas, além disso, destaca o especialista, para muitos idosos a capacidade da mente de encarar melhor a velhice também ajuda a curar doenças e promover a longevidades.

"Está comprovado que o aspecto psicológico pode ser decisivo para impedir evolução de doenças."

No livro A Fonte da Juventude o autor mineiro João de Freitas Pereira destaca que o modo saudável de vida não significa fazer esforço excessivo nem se submeter a uma rotina cheia de sofrimento, mas sim se conhecer melhor, respeitar seu próprio corpo e seus limites. E, sobretudo, deixar o pessimismo de lado.

Especialistas afirmam que não há apenas um segredo para se sentir mais jovem, mas num aspecto concordam: atividade física moderada, que inclua exercícios como alongamento ou hidroginástica, são fundamentais para melhorar a saúde nesta etapa da vida.

Conheça o segredo da juventude na terceira idade.


Há pessoas que envelhecem mais rapidamente. Por outro lado, há aqueles para quem o tempo parece não pesar. Mas qual será a fonte da juventude? Estudo realizado por especialistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, encontrou uma das respostas: o modo como o idoso se vê é fundamental para o rejuvenescimento. A pesquisa, feita com 516 homens e mulheres americanos, com mais de 70 anos de idade, durante seis anos, indicou que eles tendem a se sentir, em média, 13 anos mais novos do que realmente são.



De acordo com os pesquisadores, "manter-se positivo quanto ao fato de envelhecer pode muito bem ser associado ao fato de que continuar ativo preserva a saúde quando estamos velhos". Para o geriatra do Hospital Badim e professor da pós-graduação em geriatria e gerontologia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Luiz Eduardo Sampaio, apesar de a realidade sócio-econômica americana ser diferente da brasileira, a pesquisa é um importante indicador sobre a influência da idade psicológica na qualidade do envelhecimento. "A idade cronológica ainda é imutável, mas se trabalharmos melhor nossa idade psicológica, ou a nossa auto-percepção do tempo de vida, poderemos rejuvenescer mais", afirma.



A psicóloga Márcia Fraga Sampaio, que desenvolve um projeto para terceira idade no Hospital Memorial, acredita que se sentir mais jovem do que se é tem o seu lado positivo. Mas defende que o primeiro passo para uma velhice mais saudável é a aceitação da idade cronológica.

"Essa é uma atitude positiva diante do envelhecer: manter a auto-estima aceitando a idade real. Sentir-se jovem é ter jovialidade e alegria de viver", enfatiza.

Esse é o caso de Iraci Casaes que, aos 77 anos, cursa a Universidade Aberta da Terceira Idade, na UERJ, e está sempre aberta a novos projetos, em especial os ligados ao teatro.

"Não escondo minha idade, tenho orgulho de estar atuando nesta fase. Sou vaidosa e procuro me arrumar sempre", destaca. Para ela, essa é a fórmula da juventude.

Já os parceiros de dança de salão Claudionor Sanchas, 63 anos, e Rosita Naidim, 75, garantem sentir-se 15 anos mais jovens com a dança.

"Minha mente é jovem e meu corpo acompanha. Ajudo na cozinha, nado e ainda arrumo tempo para os bailes. Você ainda duvida que eu tenho só 48?", brinca.

Computador não é “bicho-papão”



A terceira idade ganha, aos poucos, a atenção das empresas de cursos de informática com a criação de treinamentos específicos para atender essa faixa etária. Bem diferente dos jovens que costumam procurar as escolas para aprofundar os conhecimentos, boa parte dos idosos não é familiarizada com o computador.
A primeira coisa que a escola precisa é quebrar a barreira entre o aluno e a máquina. “São pessoas que não participaram dessa revolução da informática. Muitos têm até receio de ligar o PC.

O ritmo é mais lento, o professor precisa ser mais paciente”, destaca a diretora de marketing da Infobrother, que oferece o curso desde setembro do ano passado, Ana Huang.

Com o intuito de atrair a chamada Boa Idade, a Visual Média, que trabalha com licenciamento de modelos de ensino, lançou o curso Proibido para menores de 40 anos, também no final de 2008.

De acordo com o diretor da Cebrai Informática, uma das dez licenciadas em Pernambuco, Michel Uchimura, o curso para idosos não muda em relação aos outros porque o método em si já é diferenciado. Em horário pré-marcado, o aluno tem à disposição uma máquina onde acessa a aula interativa através de login e senha salvos em Cds.

Não há uma aula tradicional. O aluno vai conhecendo a ferramenta através das explicações dadas na própria tela do PC, e um monitor está sempre à disposição para tirar dúvidas em particular. “É um método que respeita o ritmo de aprendizado do aluno, pois ele não precisa acompanhar o colega e só passa para a próxima etapa se entender o conteúdo. Todo dia, há uma avaliação no próprio sistema e a aula começa, na próxima vez, de onde a pessoa parou”, explica Michel

“Nosso sistema de ensino envolve esse público porque tem locução e animação, além de abordar situações do cotidiano. Por exemplo, no curso de Excel, como fazer cálculo das despesas domésticas? Ensinamos em cima do projeto, não nos preocupamos tanto com a ferramenta porque se a versão dela mudar, o aluno já reteve os conceitos principais”

Salienta o executivo da Visual Media, Luciano Cornette Nogueira, cuja ferramenta simula os softwares mais conhecidos do mercado para o aprendizado.

Na Microlins, a proporção de um aluno por máquina também não é dispensada no curso Melhor Idade Conectada, disponível em cinco franquias da empresa no Estado. Segundo o diretor de três filiais Microlins em Pernambuco, Hélio Saruhashi,

“eles têm que quebrar a idéia de que computador é um monstro”.

Da 1h30 de aula, 30 minutos são dedicados à digitação para familiarizar os idosos com o teclado e os caracteres do mundo da informática. Saruhashi destaca que são turmas de, no máximo, 12 alunos, com atividades e exercícios específicos.